Bahia contrata lateral Raul.

 
O Bahia acertou a contratação do lateral esquerdo Raul que disputou o Campeonato Baiano pelo Vitória da Conquista. O jogador fez uma boa campanha pelo time do interior, e inclusive dois bons jogos contra o Esquadrão. Com uma postura bastante ofensiva, Raul gosta muito de chegar à linha de fundo e tabelar com os meias para chegar ao ataque. Na parte defensiva, pelo menos nos dois jogos contra o Bahia ele não teve nenhum trabalho já que Neto (em 1 jogo inteiro e 1 tempo) e Diones (em 1 tempo) não ofereceram nenhum perigo ao lateral.


Raul foi apresentado e semostrou confiante em conquistar a vaga. (Foto: iabahia.com)

 
Raul vai disputar a posição com Magal, Jussandro e Ávine (quando este finalmente se recuperar). Se repetir no Tricolor o que fez pelo Conquista no Baiano, acredito eu que será o camisa 6 do Bahia, pelo menos no início do Brasileirão. Obviamente ele não pode jogar mais pelo Bahia no Campeonato Baiano, pois disputou por outro clube, e na Copa do Brasil o atleta também está inelegível, pois jogou contra o Sport-PE.

O jogador tem 27 anos e já rodou por alguns clubes do Nordeste, e segundo o mesmo teve outras propostas (inclusive do rival), mas preferiu vir para o Bahia. Só tenho sorte a desejar ao novo contratado, e que ele não se arrependa da escolha que fez.

 
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Brinner nem bem chegou e já foi embora.

 
O Bahia historicamente tem a mania de fazer esse tipo de contratação. O jogador chega, treina, treina e treina, quase não joga (isso quando joga) e vai embora pouco tempo depois. Brinner é mais um caso desses, para entrar nas estatísticas.

 jogador chegou no início da temporada vindo do Botafogo-RJ, onde ficou sem espaço quando a dupla titular de dois anos (Antônio Carlos e Fábio Ferreira) ganhou os reforços de Bolívar que veio do Inter e Dória que é da base e se firmou de vez no time de cima. E Brinner veio parar no Bahia por empréstimo. 

Em sua primeira coletiva como jogador do Bahia, já desagradou a torcida, pois disse que queria vir, jogar e voltar ao Botafogo-RJ, ou seja, usar o Bahia apenas como um trampolim para voltar ao seu clube de origem (isso sinceramente não me incomoda, se ele vier, jogar bem com o objetivo de voltar ao Botafogo-RJ ou ao PQP FC não me interessa, quero apenas que se dedique ao máximo no tempo que estiver aqui).

Apesar de não dar nem para avaliar o desempenho dele em campo dá para dizer que Brinner fez apenas dois jogos pelo Esquadrão e não vai deixar saudades. Na verdade sua contratação não deveria ter nem acontecido, pois segundo dizem Jorginho não queria, mas a Diretoria colocou goela abaixo. A rescisão contratual foi amigável e sem ônus para o Tricolor, já que ele estava com um clube engatilhado, o Paraná, onde começou a carreira e vai disputar a 2ª do Brasileirão.

Estes casos que o Bahia tem mania de fazer são única e simplesmente por falta de melhores avaliações, contratações feitas por DVD (ou fita, como disse Joel sobre a contratação de Fernandão), isso para não falar em empresários tendo facilidade de colocar seus jogadores no Bahia. Brinner foi apenas mais um.



Por Lucas França
Salvador

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