Bien-venido, hermano Rosales!

 
O Bahia anunciou a contratação do meia argentino Paulo Rosales e meio que realizou um sonho meu. Não que eu já o tenha visto jogar e afirmar que ele é um craque de bola, que vai matar a pau e resolver o problema do meio de campo Tricolor (que já vem de anos e anos). Eu sempre tive vontade de ver um argentino com a camisa do Bahia, gosto muito do futebol dos hermanos, e mais do que isso do empenho eu eles colocam na ponta das chuteiras.

Temos exemplos antigos e atuais da raça que eles empenham em campo, e do futebol que desfilam nos gramados (Mancuso e Sorín nas décadas passadas e Conca e Montillo mais recentemente). O Bahia já estava na hora de entrar no mercado e buscar um jogador sul-americano. O Brasil está em um momento melhor economicamente que todos os nossos vizinhos e no futebol não é diferente, o único país que tem condições financeiras de manter seus jogadores é o México, que tecnicamente não faz parte do continente, mas como os times mexicanos disputam a Libertadores, os considero parte do bloco da divisão futebolística.


Rosales é o primeiro argentino contratado este ano pelo Bahia e quer ser ídolo aqui. (Foto: ibahia.com)

 
Não acredito que seja nenhum super craque, pois ele já tem 28 anos e já rodou o suficiente para estourar e ir para a Europa em anos anteriores. Mas, o fato de Corinthians-SP e Coritiba terem tentado sua contratação nos últimos anos é uma boa referência, além do Independiente –ARG ter feito de tudo para mantê-lo no time antes de vir para Salvador. Mas, se mostrar tranquilidade e conseguir organizar o meio de campo, virando as bolas quando necessário e criando jogadas para gol errando poucos passes e ainda por cima com toda raça que é intrínseca aos argentinos, já será de muita ajuda, pois o Bahia não tem nenhum jogador com essas características.

Agora é aguardar (e muito, serão 42 dias sem jogar) e torcer para que ele primeiro realmente jogue pelo Bahia (diferente de Jhasmani Campos que veio, se apresentou, deu entrevistas, mas foi embora e não jogou), e depois que jogar, consiga encantar a torcida igualmente aos seus outros compatriotas fazem aqui no Brasil pelos seus clubes (também diferente de Tressor Moreno, colombiano que veio, jogou e não vingou em 2011), apenas para citar as duas últimas tentativas do Bahia de entrar no mercado sul-americano.



Por Lucas França
Salvador

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