Carlos Alberto apitou o jogo, e o Bahia empatou em 1x1 com o Vasco-RJ.


O Bahia empatou com o Vasco neste sábado em 1x1 pela 5ª rodada do Brasileirão (a última antes da parada para a Copa das Confederações) no estádio Raulino de Oliveira em Volta Redonda Rio de Janeiro. Com um gol logo no início do jogo, o Esquadrão poderia até conseguir um resultado melhor, mas infelizmente o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) ainda deixa esse tipo de situação acontecer e ninguém é punido.


Fahel e Carlos Alberto duelaram o jogo todo, até o juiz marcar um pênalti inexistente. (Foto: ibahia.com)


O Vasco-RJ tentou fazer aquela velha pressão dos minutos iniciais do time da casa, mas logo aos 7 minutos Hélder descolou um belo lançamento para Fernandão que pegou o defensor de surpresa, o goleiro do Vasco saiu afobado do gol e o agora artilheiro da competição mandou por cobertura, abrindo o placar. O jogo ficou morno após o gol, o Bahia esperava o Vasco-RJ agredir para tentar outro contra ataque, mas falta qualidade no adversário e eles não conseguiam atacar com organização, então a bola foi rebatida inúmeras vezes pela defesa Tricolor. 

Carlos Alberto que é o jogador com melhor técnica no adversário começou a aparecer para tentar colocar ordem na casa, e aos 21 minutos ele recebeu lançamento dentro da área e cortou para trás, Fahel já estava na cobertura, e então o ator Carlos Alberto entrou em cena, e se jogou em cima do defensor, o árbitro foi na dele e marcou pênalti. O próprio bateu e converteu decretando o empate que seguiu até o final da partida. No 2º tempo, Hélder acabou sentindo dores no tornozelo e saiu para dar lugar a Neto, improvisado no meio de campo (e eu fico pensando, por que não Fredd Adu, jogador rápido que poderia dar canseira no adversário).

Mas, todo o esquema do Bahia de tentar o triunfo acabou aos 13 minutos quando Diones infantilmente cometeu uma falta dura e recebeu o segundo amarelo e o consequente vermelho, deixando o Esquadrão com um homem a menos com mais de 30 minutos de bola ainda para rolar. Para segurar o time e recuando ainda mais, Cristóvão tirou Potita e colocou Toró em campo, aumentando a proteção na defesa e dizendo claramente “eu quero esse empate”. O Vasco-RJ naturalmente partiu para cima em busca do gol, mas esbarrou na forte marcação Tricolor, que não deixava os atletas cruz-maltinos entrar na área, o jeito encontrado por eles então eram as bolas alçadas, e em uma delas André cabeceou livre à frente da marca do pênalti e por sorte a bola carimbou a trave, na sobra Lomba fez uma excelente defesa em chute dentro da pequena área evitando a virada vascaína.

Pouco depois Cristóvão fez a última mudança, e o cansado Ryder saiu para dar lugar a Raul e curiosamente o Bahia ficou com 4 laterais em campo, Jussandro e Raul pela esquerda e Mádson e Neto na direita, bloqueando assim as jogadas pelos flancos que o Vasco-RJ tentava. No meio Fahel e Toró protegiam a defesa que foi mais uma vez segura com Lucas Fonseca e Titi. E o time carioca tentou até o final, mas não conseguiu furar o bloqueio. Na frente Fernandão ficou isolado e quando a bola era lançada para o ataque ele até que ganhou várias jogadas aéreas, mas faltavam companheiros para acompanhar o lance, e o jogo terminou mesmo 1x1.

Agora o Bahia (e todos os times brasileiros na verdade) terá uma inter-temporada durante a Copa das Confederações. Cristóvão conseguiu dar uma cara ao time em muito pouco tempo de treino, afinal desde suas estreia foram 5 jogos em 14 dias e esta parada de quase 30 dias é comemorada pelo comandante Tricolor, que terá mais tempo para observar alguns jogadores e passar exatamente o que quer de cada um. A Nação espera que essa parada faça bem ao time dentro de campo, mas mais ainda ao clube fora das quatro linhas com as decisões da justiça.

ARBITRGEM

Reclamo do Carlos Alberto e reclamo do árbitro, mas o pior agente de todos é o STJD, pois se um jogador agride o outro o STJD pune, se reclama do juiz após o jogo em entrevistas de cabeça quente eles punem, mas se engana o juiz e altera resultados da partida, fica por isso mesmo.


Diferente da Seleção, essa amarelinha ainda pesa. (Foto: refnews.wordpress.com)


Pouco menos de 1 ano atrás eu fazia este mesmo questionamento após Ibson se jogar dentro da área, o juiz marcar pênalti para o Flamengo-RJ e o jogo terminar 2x1 para os também cariocas. Se o órgão de disciplina fosse enérgico e quisesse realmente combater esse tipo de situação, estipularia 3 jogos de suspensão ao atleta e uma multa de 30 mil reais ao clube quando o jogador fizesse esse tipo de simulação, podem ter certeza que veríamos muito menos erros de arbitragem, pois todos pensariam duas vezes antes de tentar enganar o juiz. Mas, talvez isso não seja possível, pois assim diminuiria as chances de mudar resultados a favor dos times cariocas.

Outro grande ponto do jogo foi o braço de Carlos Alberto, o que já é recorrente nele, e em todos os lances ele protege com a mão no rosto dos marcadores e o juiz não marcou 1 falta sequer para o Bahia em lances como este. No final do 1º tempo ainda, Ryder puxou contra ataque e passou pelo meia vascaíno no meio de campo, que se jogou em cima do Tricolor e ainda tentou agarrá-lo pelo calção, o juiz deu vantagem e mandou o jogo seguir, mas incrivelmente não deu o cartão amarelo na sequência, o que certamente beneficiou o Vasco-RJ, pois minutos depois o mesmo Carlos Alberto tomou um cartão amarelo por reclamar (e talvez até xingar) de um falta que o juiz não deu e acabou punido, caso o árbitro tivesse agido corretamente minutos antes, poderia ser a expulsão.


Confira os melhores momentos do jogo:

Créditos do vídeos: globoesporte.com/ba (Rede Bahia/SporTv)



Por Lucas França
Salvador

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