Na estreia do Baiano, mais do mesmo Bahia, de novo!
O ano de 2012 acabou e consequentemente começamos 2013 (já que a “previsão" dos Maias não se concretizou). Ano novo, vida nova, novas promessas de dietas, de fazer exercícios físicos, de estudos mais disciplinados, de gastar menos dinheiro com bobagens, de ser mais paciente e gentil com seus semelhantes e etc., etc., e etc..
Mas, no Bahia nada mudou. O time continuou o mesmo amarrado de sempre, e mais uma vez precisou de um gol de cabeça de Fahel para não sair derrotado na estreia do Campeonato Baiano 2013. Mesmo com o time treinando por 38 dias sem jogos, sem viagens cansativas de ônibus ou check-in e espera de bagagem em aeroportos o time não jogou um bom futebol e mais uma vez preocupa a torcida para o restante da temporada. O time com três volantes só assustou o adversário quando o mesmo recuou após abrir o placar.
Jorginho a meu ver errou quando voltou do intervalo ainda com os três volantes em campo (na verdade entrar assim já é um erro em minha opinião, mas como não se sabe como vai ser a postura do adversário, o início do jogo não costumo considerar como erro tático), pois com o time do interior jogando no 3-5-2 os nossos laterais ficaram presos sem apoiar no ataque com medo de deixar buracos para os alas adversários, e os três zagueiros lá embaixo não tiveram dificuldades em marcar nosso time, que ficava pouco com a bola no pé no campo ofensivo, pois tinha que ser rápido, já que os alas deles voltavam compondo a marcação no meio de campo.
E, mesmo com três volantes, o time do Bahia deu muito espaço ao adversário, vide os chutes de fora da área que sofremos durante todo o jogo. E é exatamente aí que vou contra este esquema, pois se ele serve para dar uma maior proteção à defesa não deixando o time tão exposto, não podemos correr tantos riscos como acontece nos jogos. E se não fosse a bola parada e Fahel, teríamos começado a defesa do título baiano com um revés. Assisti o jogo na TV Bahia e para ficar mais triste do que com o resultado, ouvi de Darino Sena a disparidade entre os orçamentos mensais das duas equipes, 70 mil x 2 milhões. Não exijo triunfos sempre, mas este é um dado que nos credencia a querer no mínimo um melhor futebol jogado no campo.
Como o próprio título do post já diz, o Bahia foi “mais do mesmo, de novo!” e por isso não vou me alongar para falar que Neto e Jussandro continuam sem ir à linha de fundo, que Hélder continua com muito preciosismo e que Diones quando o adversário não é tão forte fica praticamente sem função em campo. Mas, então vamos aos estreantes. Brinner deve ter treinado muito bem para ganhar a vaga de Danny Morais (sei que muitos não gostam dele, mas joga sério e segurou muita barra ano passado cobrindo os buracos deixados por Fabinho improvisado na lateral direita, e enquanto Brinner ou Demerson não demonstrarem em campo, para mim deve ser o titular junto com Titi), pois não vi nada demais nele que demorou em dar combates em muitas jogadas, abrindo espaço para chutes de fora.
No setor ofensivo, a dupla de ataque demonstrou muita vontade de ganhar, e isso é muito bom. Adriano e Obina não desistem das jogadas e brigam até o fim com os zagueiros, mas para dar certo, eles precisam receber mais bolas e melhores para fazer gols que é a obrigação deles. E exceto por um lance ou outro, o Bahia só assustou na bola parada. No meio o argentino Rosales mostrou que sabe do jogo, domina bem a bola e passa com muita tranquilidade aos companheiros, deixando Adriano MJ de cara em um lance por sinal, foi muito bem marcado pelo adversário, mas atribuo isso muito mais pelos esquemas táticos do que pelas qualidades dele e de seu marcador, mas ainda é muito pouco para pode dizer que ele será o cara do Bahia em 2013.
Outro que gostei foi de Marquinhos quando entrou no lugar de Diones, o time já teve outra postura em campo (gostaria de ver o time começando assim, pois quando entrou o Vitória da Conquista já estava com o time recuado), apesar de continuar sem conseguir armar boas jogadas ele demonstrou que não tem bola perdida e que pode ajudar quando necessário. No intervalo Magal entrou no lugar de Jussandro e fez muito mais do que o garoto, deve ganhar a vaga de titular para a próxima partida. Pelo menos passou do meio de campo tentando chegar à linha de fundo e dar mais uma opção de ataque. Agora é esperar até domingo pela a despedida de PituAço, com um time mais competitivo em campo.
O ano de 2012 acabou e consequentemente começamos 2013 (já que a “previsão" dos Maias não se concretizou). Ano novo, vida nova, novas promessas de dietas, de fazer exercícios físicos, de estudos mais disciplinados, de gastar menos dinheiro com bobagens, de ser mais paciente e gentil com seus semelhantes e etc., etc., e etc..
Imagem mostra espaço que adversário teve. Três contra um praticamente dentro da grande área. (Foto: globoesporte.com)
Mas, no Bahia nada mudou. O time continuou o mesmo amarrado de sempre, e mais uma vez precisou de um gol de cabeça de Fahel para não sair derrotado na estreia do Campeonato Baiano 2013. Mesmo com o time treinando por 38 dias sem jogos, sem viagens cansativas de ônibus ou check-in e espera de bagagem em aeroportos o time não jogou um bom futebol e mais uma vez preocupa a torcida para o restante da temporada. O time com três volantes só assustou o adversário quando o mesmo recuou após abrir o placar.
Jorginho a meu ver errou quando voltou do intervalo ainda com os três volantes em campo (na verdade entrar assim já é um erro em minha opinião, mas como não se sabe como vai ser a postura do adversário, o início do jogo não costumo considerar como erro tático), pois com o time do interior jogando no 3-5-2 os nossos laterais ficaram presos sem apoiar no ataque com medo de deixar buracos para os alas adversários, e os três zagueiros lá embaixo não tiveram dificuldades em marcar nosso time, que ficava pouco com a bola no pé no campo ofensivo, pois tinha que ser rápido, já que os alas deles voltavam compondo a marcação no meio de campo.
E, mesmo com três volantes, o time do Bahia deu muito espaço ao adversário, vide os chutes de fora da área que sofremos durante todo o jogo. E é exatamente aí que vou contra este esquema, pois se ele serve para dar uma maior proteção à defesa não deixando o time tão exposto, não podemos correr tantos riscos como acontece nos jogos. E se não fosse a bola parada e Fahel, teríamos começado a defesa do título baiano com um revés. Assisti o jogo na TV Bahia e para ficar mais triste do que com o resultado, ouvi de Darino Sena a disparidade entre os orçamentos mensais das duas equipes, 70 mil x 2 milhões. Não exijo triunfos sempre, mas este é um dado que nos credencia a querer no mínimo um melhor futebol jogado no campo.
Fahel mais uma vez salvou o Esquadrão de uma derrota com outro gol de cabeça. (Foto: ibahia.com)
Como o próprio título do post já diz, o Bahia foi “mais do mesmo, de novo!” e por isso não vou me alongar para falar que Neto e Jussandro continuam sem ir à linha de fundo, que Hélder continua com muito preciosismo e que Diones quando o adversário não é tão forte fica praticamente sem função em campo. Mas, então vamos aos estreantes. Brinner deve ter treinado muito bem para ganhar a vaga de Danny Morais (sei que muitos não gostam dele, mas joga sério e segurou muita barra ano passado cobrindo os buracos deixados por Fabinho improvisado na lateral direita, e enquanto Brinner ou Demerson não demonstrarem em campo, para mim deve ser o titular junto com Titi), pois não vi nada demais nele que demorou em dar combates em muitas jogadas, abrindo espaço para chutes de fora.
No setor ofensivo, a dupla de ataque demonstrou muita vontade de ganhar, e isso é muito bom. Adriano e Obina não desistem das jogadas e brigam até o fim com os zagueiros, mas para dar certo, eles precisam receber mais bolas e melhores para fazer gols que é a obrigação deles. E exceto por um lance ou outro, o Bahia só assustou na bola parada. No meio o argentino Rosales mostrou que sabe do jogo, domina bem a bola e passa com muita tranquilidade aos companheiros, deixando Adriano MJ de cara em um lance por sinal, foi muito bem marcado pelo adversário, mas atribuo isso muito mais pelos esquemas táticos do que pelas qualidades dele e de seu marcador, mas ainda é muito pouco para pode dizer que ele será o cara do Bahia em 2013.
Outro que gostei foi de Marquinhos quando entrou no lugar de Diones, o time já teve outra postura em campo (gostaria de ver o time começando assim, pois quando entrou o Vitória da Conquista já estava com o time recuado), apesar de continuar sem conseguir armar boas jogadas ele demonstrou que não tem bola perdida e que pode ajudar quando necessário. No intervalo Magal entrou no lugar de Jussandro e fez muito mais do que o garoto, deve ganhar a vaga de titular para a próxima partida. Pelo menos passou do meio de campo tentando chegar à linha de fundo e dar mais uma opção de ataque. Agora é esperar até domingo pela a despedida de PituAço, com um time mais competitivo em campo.
Confira os gols da partida:
Créditos do vídeos: globoesporte.com/ba (Rede Bahia/SporTv)
Por Lucas França
Salvador
